verde esperança



não querendo vestir a personagem de verdadeiro escritor, mas a necessidade de o dizer grita sempre mais alto que a minha própria altura. a desilusão existe. desilusão do tomar consciência de que os dias podem, realmente, ser escuros. não escuros porque acordam sem vida, mas escuros porque assim os outros os fazem. escuros de dor e embrulhados na tristeza do que é viver-se debaixo de tectos onde somos indesejados. sempre fomos e não disseram, sempre fomos e não mostraram. 

e como nem todos os dias são de escritor, estão para vir os cheios de cor. aqueles em que o sorriso volta porque, afinal, sobra alguém que foi verdadeiro.


assim de espera.

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